Prevenir as quedas é essencial para manter a qualidade de vida em qualquer altura contudo, no adulto maior, pode ter consequências ainda mais graves.
Saiba como prevenir as quedas e como atuar para minimizar eventuais danos. Para além das consequências físicas (fraturas, entorses, contusões, feridas, traumatismos crânio-encefálicos, entre outras), as quedas e outros tipos de acidentes (queimaduras, intoxicações, etc.) têm consequências psicológicas importantes como medos, síndrome de ansiedade e insegurança em manter as atividades normais. Saiba como prevenir acidentes e quedas.
Uma simples queda pode mudar a vida da pessoa mais velha.
Os acidentes domésticos são muito frequentes entre as pessoas de idade maior. A casa é um dos locais onde ocorrem mais acidentes. Os mais frequentes são as quedas, as intoxicações, as queimaduras, os incêndios, as explosões e os choques elétricos. A boa notícia é que muitos deles podem ser evitados. Para tal, é essencial reagir e saber como atuar em determinadas situações de perigo.
As principais causas das quedas
- Factores intrínsecos ou relacionados com o idoso
Durante o processo de envelhecimento, ocorre uma redução das capacidades auditiva, visual e locomotora, que pode contribuir para que ocorra uma queda, assim como doenças crónicas ou agudas. Para além disso, o consumo de certos medicamentos contribui de maneira significativa para o risco de ocorrência de uma queda.
- Factores extrínsecos ou relacionados com o espaço envolvente
Quando o idoso realiza as suas atividades da vida diária, é provável que ocorra uma queda quando se levanta, senta, caminha, lava, etc., sobretudo se o chão for escorregadio, a iluminação da habitação for deficiente ou encontrar obstáculos nas zonas de passagem, os degraus das escadas forem excessivamente altos ou irregulares ou o pavimento das ruas estiver mal conservado.
Como evitar a primeira queda?
É importante recordar ao idoso a necessidade de consultar regularmente o médico de família ou especialista, em especial quando se trata de manter uma visão que não lhe limite a sua vida diária, uma vez que a visão deficiente pode aumentar o risco de quedas.
Para além disso, determinados fármacos podem predispor para quedas, pelo que é aconselhável informar o idoso deste risco e da importância de se manter alerta. Entre os medicamentos de uso mais frequente estão os antihipertensivos, os sedativos, os antidepressivos, os analgésicos, os diuréticos, entre outros. Isto não quer dizer que sejam medicamentos desnecessários, mas sim que devem ser sempre prescritos pelo médico e nas doses que este aconselhe. O consumo irresponsável dos medicamentos pode levar a uma situação de risco.
Ao mesmo tempo, a casa e todos os espaços domésticos que o idoso utiliza e permanece devem ser seguros e adaptados às suas limitações. Ao longo do dia, várias situações podem constituir risco de queda. Se é certo que a pessoa deve ter consciência dos seus limites por vezes, tal não é possível. Assim, cabe ao cuidador estar atento, auxiliar e alterar o meio ambiente, tornando-o seguro e acolhedor.