A reforma é uma oportunidade para realizar novos projetos, para adotar um estilo de vida mais saudável, para investir nas relações familiares e sociais, para usufruir as recompensas de uma vida de trabalho. A vida não termina com a reforma. Ao invés disso, é uma oportunidade para investir em novos objetivos e para dedicar tempo a novas atividades. É uma fase do ciclo da vida positiva e desejável, em que se pode fazer tudo aquilo que nunca se teve tempo para fazer antes.

As organizações têm a responsabilidade social de criar condições para que os colaboradores mais velhos permaneçam no mercado de trabalho, se assim o entenderem, e de facilitar a mudança e o bem-estar daqueles que se desejem reformar. Planear a transição para a reforma é parte de uma relação humanizada, centrada nas necessidades das pessoas e no desejo de contribuir para um estilo de vida mais saudável, participativo e positivo.

O fim da carreira profissional, cria laços e deixa um legado que deve ser transmitido aos novos elementos da organização: experiência de vida, resiliência, testemunho pela experiência, cultura organizacional. Cada pessoa representa evolução, sabedoria, celebração da vida. Transmitir tudo isto, na primeira pessoa, é uma riqueza que deve ser aproveitada pelas organizações e fazer parte da sua visão estratégica.